Após o presidente norte-americano, Donald Trump, aliviar seu discurso em relação à China, em uma sessão marcada também pela alta de mais de 1% do petróleo, Ibovespa subiu 0,88%, a 141.916,45 pontos.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 1,55%, para 6.654,67 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,20%, para 22.692,57 pontos. O Dow Jones subiu 1,29%, para 46.070,73 pontos.
Na sexta-feira, Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre os produtos comprados da China e a imposição de controles de exportação ao país asiático de softwares críticos, em mais um episódio da guerra comercial entre as duas nações. Um dia antes, a China já havia elevado o controle sobre a exportação de terras raras — materiais essenciais para vários setores da indústria norte-americana.
No domingo, porém, Trump adotou um tom conciliador, dizendo que os EUA não querem prejudicar a China, o que abriu espaço para a busca de ativos de maior risco nesta segunda-feira, como ações e moedas de países emergentes.
No Brasil, o real chegou a ceder mais de 1% ante o dólar e, em paralelo, as taxas dos DIs caíram, ainda que em menor intensidade. A taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,415% no fim da tarde, ante o ajuste de 13,422% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2029 marcava 13,39%, em baixa de 2,3 pontos-base ante o ajuste de 13,413%. Entre os vencimentos longos, o contrato para janeiro de 2035 tinha taxa de 13,815%, em queda de 1 ponto-base ante 13,826%.
Perto do fechamento da sessão, a curva brasileira precificava em 98% a probabilidade de manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no início de novembro.
Pela manhã, o boletim Focus do BC indicou que a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação no fim de 2025 passou de 4,80% para 4,72%. No caso de 2026, seguiu em 4,28%. A Selic para o fim deste ano está em 15% e para o final de 2026 em 12,25%.
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