O dólar ganhou força nesta quinta-feira (25) com dados acima do esperado sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que recalibram as apostas em torno da magnitude dos cortes de juros que podem ser promovidos pelo Federal Reserve nos próximos meses.
A moeda norte-americana contra o real encerrou a sessão em alta de 0,70%, aos R$ 5,3650. No ano, porém, a divisa acumula baixa de 13,17%.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14.000, para 218.000 na semana encerrada em 20 de setembro, em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para a última semana.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada revisada para cima de 3,8% no segundo trimestre, informou o Departamento de Comércio. O percentual representa uma elevação ante a estimativa anterior, de 3,3%.
Os números mais fortes que o esperado impulsionaram os rendimentos dos Treasuries e o dólar ante outras divisas.
Antes da abertura da sessão, o Banco Central havia informado, por meio do Relatório de Política Monetária, que reduziu sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,1% para 2,0%. Além disso, estimou em 1,5% a expansão da economia em 2026.
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