Mercado de Grãos | |
A terça-feira (23) chega ao final com os preços futuros do milho praticamente inalterados na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 57,60 e R$ 61,93.
O vencimento maio/24 foi cotado à R$ 57,63 com baixa de 0,14%, o julho/24 valeu R$ 57,60 com queda de 0,14%, o setembro/24 foi negociado por R$ 59,00 com perda de 0,08% e o novembro/24 teve valor de R$ 61,93 com ganho de 0,05%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve poucas movimentações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações apenas em Eldorado/MS e Campinas/SP, enquanto as valorizações apareceram somente em Sorriso/MT e Porto de Santos/SP.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destacou que houve alguma reação nas cotações do milho tanto no mercado interno, quanto nos preços para exportação.
“O pessoal de ração veio para as compras e teve uma reação pontual de 1 a 2 reais na maioria das regiões no milho disponível. Também uma peque reação na exportação, agosto/setembro melhorou e hoje é R$ 59,00 em Paranaguá, contra os R$ 57,00 da semana passada”, aponta Brandalizze.
O analista também ressalta a percepção de que os preços deverão ser melhores no segundo semestre. “A safrinha, o mercado vai ter que saber que é uma safrinha menor em área e isso vai pesar no segundo semestre porque o comprador quer milho nos portos. Começou a melhorar as cotações e provavelmente vai melhor mais nas próximas semanas porque tem demanda interna e externa”, diz.
Já os preços internacionais do milho finalizaram o pregão desta terça-feira contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento maio/24 foi cotado à US$ 4,43 com valorização de 3,25 pontos, o julho/24 valeu US$ 4,52 com alta de 2,75 pontos, o setembro/24 foi negociado por US$ 4,61 com ganho de 3,00 pontos e o dezembro/24 teve valor de US$ 4,74 com elevação de 2,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (22), de 0,74% para o maio/24, de 0,61% para o julho/24, de 0,66% para o setembro/24 e de 0,48% para o dezembro/24.
A consultoria Agrinvest ressaltou que este foi mais um dia positivo para os grãos na Bolsa de Chicago. “Além da continuidade da alta do trigo, que dá suporte aos demais grãos, ainda temos o dólar recuando fortemente, o que é favorável para os grãos americanos na exportação”.
Por outro lado, os analistas da Agrinvest ressaltam que, “os ganhos são limitados diante do clima bastante favorável para a evolução do plantio e desenvolvimento do milho e da soja 2024/25 nos EUA”.
Mercado de Grãos | |
↪ |
Soja/Cepea: Abril avança com as maiores médias do ano
29 Abr 2024
Levantamentos do Cepea mostram que os preços da soja estão mais firmes no mercado brasileiro, sustentados pela valorização externa.
|
↪ |
Milho/Cepea: Preços caem para níveis de outubro/23
29 Abr 2024
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da postura retraída de muitos compradores, do avanço da colheita da safra verão e do bom desenvolvimento da segunda safra em boa parte das regiões.
|
↪ |
Milho sobe na B3 com atenção em uma safrinha menor pela frente
25 Abr 2024
Chicago também fecha positiva após exportações dos EUA. Milho B3 vencimento Maio/24 fecha com alta de 0,15 pts cotado a 57,90 saca.
|
↪ |
Milho fecha 4ªfeira em alta na B3 olhando dólar e clima para safrinha
24 Abr 2024
Chicago recua aguardando dados do USDA. Milho B3 vencimento maio/24 foi cotado à R$ 57,75 com elevação de 0,21%.
|
↪ |
Soja: Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24h
23 Abr 2024
Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em dois navios com destino à China e Espanha.
|
↪ |
Brasil embarca 91% menos milho por dia em abril/24 do que o registrado em abril/23
22 Abr 2024
Por outro lado, valor pago por tonelada subiu 31,5% de um ano para o outro, segundo dados da Secex.
|
↪ |
Milho/Cepea: Clima favorece atividades de campo; comprador segue retraído
22 Abr 2024
Segundo pesquisadores do Cepea, compradores seguem retraídos, indicando ter estoques e na expectativa de que o bom andamento das safras possa manter as cotações em baixa no spot nacional.
|