O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/21 teve queda de 5 pontos, valendo 121,15 cents/lbp, maio/21 manteve a estabilidade por 123,05 cents/lbp, julho/21 registrou alta de 5 pontos, valendo 125 cents/lbp, negociado por 125 cents/lbp e setembro/21 teve valorização de 5 pontos, negociado por 126,80 cents/lbp. 

"Os contratos futuros do café recuaram no balanço semanal dos mercados internacionais. Em Nova York, o arábica acumula quatro fechamentos negativos subsequentes, mas as cotações seguem acima de US$ 1,20 por libra-peso. A queda foi motivada pelo arrefecimento da demanda, pelo aumento dos estoques na bolsa norte-americana e pelo fortalecimento do dólar", destacou o Conselho Nacional do Café (CNC) na análise semanal. 

A publicação afirma ainda que na outra ponta, analistas indicam que a desvalorização não é maior em função da perspectiva de oferta global reduzida neste ano, como consequência de problemas climáticos ocorridos em importantes origens, como Brasil (estiagem e altas temperaturas), Vietnã (tufões) e países da América Central (furacões). 

Na Bolsa de Londres, o café conilon encerrou com leves altas. Março/21 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1342, maio/21 registrou alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 1367, julho/21 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1380 e setembro/21 subiu US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1395.

No Brasil, a semana também finalizou com estabilidade nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda apenas em Poços de Caldas/MG, de 0,31% estabelecendo os preços por R$ 650,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 673,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 675,00 e Araguarí/MG manteve o valor de R$ 680,00.