Macroeconomia

03 Mai 2024

Dólar cai ao menor valor em quase um mês com dados fracos de emprego nos EUA

Em sintonia com o exterior, após dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho norte-americano elevarem as apostas em cortes de juros nos EUA. DOLCOM -0,0429 5,0697.

SÃO PAULO - O dólar à vista fechou a sexta-feira em baixa firme no Brasil, voltando para abaixo dos 5,10 reais, em sintonia com o exterior, após dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho norte-americano elevarem as apostas em cortes de juros nos EUA.

A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 5,0693 reais na venda, em baixa de 0,86%. Esta é a menor cotação de fechamento em quase um mês, desde 9 de abril, quando a moeda encerrou em 5,0067 reais. No acumulado da semana, a divisa dos EUA cedeu 0,93%.

Às 17h19, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,84%, a 5,0835 reais na venda.

Na véspera, o dólar já havia recuado 1,53%, após a agência Moody’s melhorar a perspectiva da nota de crédito do Brasil e depois da decisão sobre juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve.

O movimento de baixa continuou nesta sexta-feira com a divulgação de dados econômicos piores que o esperado nos Estados Unidos.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou às 9h30 (horário de Brasília) que foram geradas 175.000 vagas fora do setor agrícola em abril, bem abaixo das 243.000 vagas da mediana das expectativas de economistas ouvidos pela Reuters. As estimativas variavam de 150.000 a 280.000 vagas.

Em seguida, o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou às 11h que seu PMI não manufatureiro caiu para 49,4 no mês passado nos EUA, de 51,4 em março, a menor leitura desde dezembro de 2022. Uma leitura abaixo de 50 indica contração no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da economia norte-americana.

Os dois números -- payroll e ISM -- pressionaram para baixo as cotações do dólar no Brasil, em meio à leitura de que, com uma economia menos aquecida, há um espaço maior para corte de juros nos EUA este ano, o que em tese é desfavorável à divisa norte-americana.

Os rendimentos dos Treasuries e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) também caíam.

Neste cenário, após marcar a cotação máxima de 5,1163 reais (+0,05%) às 9h03, logo após a abertura, o dólar à vista atingiu a mínima de 5,0448 reais (-1,34%) às 9h39, pouco depois do payroll.

“A decepção com os números (de emprego nos EUA) contribuiu para a desvalorização do dólar, que chegou a atingir 5,05 reais, o limite inferior do intervalo de flutuação estimado (entre 5,05 e 5,15 reais)”, destacou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, em comentário a clientes.

O movimento esteve em sintonia com a queda da moeda dos EUA ante a maioria das demais divisas no exterior. Neste fim de tarde o dólar tinha baixa firme ante divisas como o peso chileno, o dólar australiano e o euro.

Às 17h18, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,26%, a 105,030.

Pela manhã o BC vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

Fonte:
 Reuters

 

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