Macroeconomia

10 Abr 2024

Dólar atinge maior valor desde outubro após inflação acima do esperado nos EUA

Com as cotações reagindo aos dados ruins de inflação nos EUA, que ampliaram as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar juros apenas depois de junho. DOL COM +0,0720 5,0779.

SÃO PAULO - O dólar à vista fechou a quarta-feira com forte alta ante o real, no maior patamar desde outubro do ano passado, com as cotações reagindo aos dados ruins de inflação nos EUA, que ampliaram as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar juros apenas depois de junho.
 
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0786 reais na venda, em alta de 1,44%. Foi o maior valor de fechamento desde 13 de outubro de 2023, quando a divisa dos EUA encerrou a 5,0888 reais. Em abril, a divisa acumula elevação de 1,26%.

Às 17h17, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,35%, a 5,0865 reais na venda.
 
No início da sessão o dólar à vista chegou a oscilar no território negativo, com investidores à espera da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA. Às 9h01, a moeda norte-americana marcou a mínima de 4,9976 reais (-0,18%).
 
Quando os dados norte-americanos saíram, às 9h30, o cenário mudou. O Departamento do Trabalho informou que o CPI aumentou 0,4% em março, depois de avançar pela mesma margem em fevereiro. Nos 12 meses até março, o índice aumentou 3,5%, após alta de 3,2% em fevereiro. Os resultados foram piores que os esperados pelos economistas consultados pela Reuters, que previam alta de 0,3% no mês e de 3,4% na base anual.

Em reação, os rendimentos dos Treasuries dispararam nos EUA, puxando também a curva de juros brasileira, e o dólar passou a registrar fortes ganhos ante as demais moedas globais.
 
Por trás do movimento estava a percepção de que, com a inflação elevada nos EUA, o Fed não cortará juros em maio ou em junho, o que reduz o diferencial de juros entre o Brasil e o exterior. Na prática, o país se torna menos atrativo ao capital internacional, o que penaliza o real.
 
No pior momento do dia, às 14h44, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,0866 reais (+1,60%).

O movimento esteve em sintonia com o exterior, onde o dólar também disparava ante divisas como o dólar australiano, o rand sul-africano e o peso chileno, na esteira da forte abertura da curva de juros norte-americana.
 
Às 17h15, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 1,04%, a 105,170.
 
Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de junho.


Fonte: Reuters via UOL

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