Mercado de Grãos | |
A quinta-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 60,28 e R$ 64,38 e acumularam elevações semanais e também ao longo do mês de março.
O vencimento maio/24 foi cotado à R$ 60,30 com alta de 1,01%, o julho/24 valeu R$ 60,28 com elevação de 1,17%, o setembro/24 foi negociado por R$ 61,34 com ganho de 61,34 com ganho de 1,14% e o novembro/24 teve valor de R$ 64,38 com valorização de 1,39%.
No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram altas de 0,27% para o maio/24, de 0,32% para o julho/24, de 0,13% para o setembro/24 e de 1,32% para o novembro/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (22).
Ao longo de todo o mês de março, os preços futuros do milho na B3 acumularam valorizações de 4,73% para o março/24, de 7,10% para o maio/24, de 6,03% para o julho/24, de 3,46% para o setembro/24 e de 4,19% para o novembro/24, com relação ao fechamento do último dia 29 de fevereiro.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também subiu neste último dia de movimentações da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações em Sorriso/MT e São Gabriel do Oeste/MS, e não percebeu desvalorizações em nenhuma das praças pesquisadas.
Para o Consultor de Gerenciamento de Risco da StoneX, Étore Baroni, essas movimentações já refletem de clima enfrentados por algumas regiões produtoras do Brasil.
Na temporada passada, o país produziu 108 milhões de toneladas de milho na segunda safra, contra a projeção de março da StoneX de 96 milhões, que deve ser revisada para baixo segundo o consultor.
Baroni acredita em preços por volta de R$ 4,00 por saca maiores do que os atuais para a comercialização da safrinha no segundo semestre e um mercado consumidor precisando buscar compras diante de um baixo abastecimento.
Os preços internacionais do milho futuro também encerraram as atividades desta quinta-feira contabilizando grandes movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento maio/24 foi cotado à US$ 4,42 com elevação de 15,25 pontos, o julho/24 valeu US$ 4,54 com ganho de 15,25 pontos, o setembro/24 foi negociado por US$ 4,64 com valorização de 6,00 pontos e o dezembro/24 teve valor de US$ 4,77 com alta de 15,50 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira (27), de 3,76% para o maio/24, de 3,42% para o julho/24, de 3,57% para o setembro/24 e de 3,25% para o dezembro/24.
No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram ganhos de 0,68% para o maio/24, de 0,44% para o julho/24, de 0,65% para o setembro/24 e de 0,42% para o dezembro/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (22).
Ao longo de todo o mês de março, os preços futuros do milho na CBOT acumularam valorizações de 1,69% para o março/24, de 3,03% para o maio/24, de 2,95% para o julho/24, de 3,11% para o setembro/24 e de 1,49% para o dezembro/24, com relação ao fechamento do último dia 29 de fevereiro.
Étore Baroni aponta que os preços do milho em Chicago estavam baixos dente 2023 com a grande safra colhida nos Estados Unidos no último ano, mas trouxeram recuperação nesta quinta-feira após importantes relatórios de estoques e intenção de plantio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“O USDA trouxe o esperado pelo mercado. A relação soja x milho em Chicago está melhor para a soja e a mudança de área nos Estados Unidos com o milho perdendo área para a soja era esperada”, diz Baroni.
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