Na terceira semana de agosto o Brasil exportou 813.624,7 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Agora, no acumulado do mês, o país embarcou 2.946.812,5 toneladas nos 15 primeiros dias úteis do mês.

Este volume representa acréscimo de 48,5% do total alcançado durante o mês de julho de 2021 (1.983.371). Por outro lado, segue atrás das 6.243.786,6 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de agosto 2020, 52,8% a menos.

Com isso, a média diária de embarques ficou em 196.454,2 toneladas, patamar 4,376% maior do que a média do mês passado (4.389 toneladas). Já na comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias está 33,93% menor do que as 297.323,2 do mês de agosto de 2020. 
 
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 588.416,2 mil no período, contra US$ 996.796 mil de todo agosto do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 17,36% ficando com US$ 39.227,7 por dia útil contra US$ 47.466,5 em agosto de 2020.  

Por outro lado, o preço por tonelada obtido registrou elevação de 2% no período, saindo dos US$ 159,60 no ano passado para US$ 199,70 neste mês de julho.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), estima que o Brasil vá fechar agosto tendo embarcado 3,987 milhões de toneladas. Para atingir este volume seriam necessárias mais 1.040.17,5 toneladas nos sete dias úteis restantes do mês, com uma média diária até menor do que a atual (148.598,2 toneladas).