Macroeconomia | |
O Ibovespa afundou quase 3% nesta sexta-feira, tocando mínimas desde maio, em meio à forte queda das ações Vale, mas também pressionado por receios com o cenário doméstico que afiançaram movimentos de realização de lucros no último pregão do mês.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 2,92%, a 122.010,92 pontos, segundo dados preliminares, acumulando declínio de 2,4% na semana e de 3,8% no mês. Foi a primeira perda mensal desde fevereiro e depois de alta de 15% nos quatro meses anteriores. O volume financeiro nesta sexta-feira somava 29,7 bilhões de reais.
No cenário brasileiro, repercutiu mal entrevista do presidente Jair Bolsonaro a uma rádio em que voltou a citar uma eventual manutenção do auxílio emergencial bem como aumento do Bolsa Família. Investidores temem que o governo assuma um viés fiscal mais expansionista conforme sofre queda de popularidade em pesquisas.
Fontes também afirmaram à Reuters que o governo federal planeja incluir um vale-gás na reformulação dos programas sociais que será anunciada em agosto para compensar os reajustes recordes do combustível.
O dólar avançou mais de 2% ante o real e as taxas dos contratos de DI registraram acréscimos relevantes.
Além destes fatores, persistem preocupações com o comportamento da inflação no país, cada vez mais distante do centro da meta definida pelo Banco Central, com perspectivas para a taxa básica de juros Selic no final do ano chegando a 7% conforme a mais recente pesquisa Focus.
As ações da Vale caíram 5% nesta sexta-feira, afetadas pelo tombo dos contratos futuros do minério de ferro na Ásia. Os preços foram atingidos por diminuição na demanda doméstica e pela decisão da China de reduzir a produção.
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