Mercado de Grãos | |
Na Bolsa Brasileira (B3) a quarta-feira (28) foi de leves recuos para os preços futuros do milho, com os contratos do cereal devolvendo parte dos ganhos acumulados nos últimos dias.
O vencimento setembro/21 foi cotado à R$ 101,59 com desvalorização de 0,93%, o novembro/21 valeu R$ 101,90 com perda de 0,88%, o janeiro/22 foi negociado por R$ 102,40 com baixa de 0,82% e o março/22 teve valor de R$ 102,19 com queda de 0,72%.
O mercado físico do milho brasileiro seguiu em alta nesta quarta-feira, mas começou a apresentar as primeiras quedas dos últimos dias em algumas das praças pesquisadas. No levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT já registraram recuos.
Por outro lado, Ubiratã/PR, Castro/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Maracaju/MS e Campo Grande/MS continuaram a contabilizar valorizações nos preços da saca.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, os preços terminaram a última semana estáveis em R$ 88,13 enquanto a colheita segue atrasada, com apenas 4,1% finalizados, e as lavouras acumulando prejuízos com o clima, o que levou a Famasul a classificar apenas 1% das áreas como em boas condições.
Já em Goiás, com a colheita chegando aos 20%, o Ifag apontou que a saca do milho subiu R$ 1,99 na semana chegando aos R$ 79,20 na média estadual.
Já os preços internacionais do milho futuro começaram o dia em campo misto e próximos da estabilidade, mas passaram a subir na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo da quarta-feira.
O vencimento setembro/21 foi cotado à US$ 5,49 com elevação de 0,50 pontos, o dezembro/21 valeu US$ 5,49 com alta de 2,75 pontos, o março/22 foi negociado por US$ 5,56 com valorização de 3,00 pontos e o maio/22 teve valor de US$ 5,60 com ganho de 2,75 pontos.
Esses índices representaram elevações, em comparação com a última terça-feira (28), de 0,18% para o setembro/21, de 0,55% para o dezembro/21, de 0,54% para o março/22 e de 0,36% para o maio/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho de Chicago se firmaram, mas o comércio ficou agitado, já que os corretores pesaram os temores de uma queda nas avaliações da safra contra as previsões de temperaturas mais amenas na próxima semana e a lenta demanda de exportação para suprimentos dos Estados Unidos.
Julie Ingwersen da Reuters Chicago, relata que os futuros de milho subiram após um início agitado, pois os participantes do mercado aguardavam novas orientações. As condições de seca que afetam partes do cinturão de safra do meio-oeste deram apoio, com a soja se aproximando de sua fase principal de formação de frutos no mês que vem.
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